A importância das Pequenas e Médias Empresas para a Sociedade

O capital é um fator de produção necessário e, como qualquer outro fator, ele tem um custo.

O capital é um fator de produção necessário e, como qualquer outro fator, ele tem um custo. Portanto, o capital, tanto próprio como de terceiros, não é gratuito, tendo em vista que se esses fundos não forem empregados dentro da empresa, certos custos associados ao empréstimo podem ser evitados e o capital liberado pode ser empregado em alternativa mais lucrativa. O custo de capital é uma das variáveis principais e mais importantes no estudo na estrutura de capital e possui fundamental importância na tomada de decisão, tanto sob os aspectos de financiamentos como de investimento. Destaca-se sua importância, também, no processo de determinação do valor agregado, ou seja, de verificação da criação ou destruição de valor por parte das empresas.

 

Como é superada esta contradição na vida econômica real? Como explicar a alta rotatividade de pequenas empresas e, sobre tudo, o nascimento contínuo de novos empreendimentos indus triais, comerciais e de serviços? Quais são as chances de sobrevi vência dessas empresas que concorrem, freqüentemente, num mesmo mercado, com fortes oligopólios? E, quais seriam as medi das mais eficazes a serem adotadas pelo poder público, a fim de assegurar condições de funcionamento, com lucratividade, às pe quenas e médias empresas?

Essas, e muitas outras indagações têm provocado uma larga série de estudos e pesquisas sobre PME, tanto nos países desenvol vidos quanto nos em desenvolvimento, procurando projetar alguma luz sobre os intrincados problemas que surgem a nível micro e macroeconômico, na análise do comportamento e da trajetória das PME.

Em vez de repetir os "diagnósticos" convencionais sobre a ineficiência das PME, sob o enfoque da administração profissional, apontando para uma organização de produção deficiente, a ausên cia de um marketing eficaz, o desconhecimento dos princípios e sistemas de organização modernos, os aspectos rudimentares das funções contábeis e financeira e os problemas na área de relações industriais, tais como recrutamento, treinamento, remuneração, etc., procurou-se destacar as condições econômicas e políticas da fundação e da atuação das PME, numa economia aberta ao merca do e ao capital internacional, com todas as conseqüências que esta situação possa acarretar para a inovação tecnológica, a acumulação e a reprodução do capital, nas PME. Em outras palavras, a dinâmi ca e o problema da "sobrevivência" das PME devem ser inseridos e relacionados com os processos de acumulação, centralização e dispersão de capital que se efetuam, hoje, em escala mundial.

O crescimento e o "sucesso" das PME numa economia oligo polizada e aberta ao capital internacional, exigem dó empresário mais do que as virtudes "schumpeterianas". Para poder inovar, planejar e ter "sucesso" (lucro) torna-se necessário conquistar também a hegemonia política ou, pelo menos, uma participação mais ativa nos órgãos decisórios da política econômica do Estado. O fenômeno da alta rotatividade das PME não pode ser explicado unicamente por seus aspectos econômicos. A análise sócio-políti ca evidencia as importantes funções desempenhadas pelas PME, na sustentação e legitimação do próprio sistema, amortecendo os conflitos entre o capital e o trabalho, enquanto proporcionam vias de acesso e mobilidade ocupacional e social, tudo integrado por uma base ideológica vital para o sistema, expressa pela liberdade individual e a livre iniciativa dos indivíduos - membros da so ciedade.

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