Aumento da Selic estimula pessoas a poupar e investir na renda fixa
Com poucos riscos, renda fixa está bastante rentável e poupança volta a ser aliada na proteção do patrimônio
O cenário econômico do Brasil pode deixar os investidores em dúvida: a Bolsa de Valores vem registrando resultados voláteis e a taxa básica de juros, a Selic, saiu dos 2% ao ano registrados em março para 6,25% em setembro. Com isso, há ainda dúvidas sobre qual modalidade investir para garantir maior rentabilidade e segurança do patrimônio.
De acordo com a especialista em investimentos do Sicredi, Lenise Nunes, o primeiro fator a ser levado em consideração ao investir é a finalidade de cada investimento e o prazo necessário para que o objetivo seja alcançado. A partir desse ponto, é possível traçar uma linha de investimentos possíveis que vá ao encontro do perfil e do objetivo do investidor.
“Para cada objetivo existe um prazo que devemos estipular, e esse prazo tem influência importante nas escolhas para investir. Além disso, o tempo dedicado a cuidar dos investimentos é outro fator relevante, assim como a consciência do nível de risco em cada tipo de investimento. Ter essas percepções alinhadas é imprescindível antes de qualquer decisão”, explica Nunes.
Cenário econômico influencia na escolha dos investimentos
É preciso acompanhar a situação do mercado para decidir o melhor investimento. Em outubro, a alta da inflação e a consequente alta de juros imposta pelo Comitê de Política Monetária (Copom) traz uma maior rentabilidade aos títulos de renda fixa, que têm sua rentabilidade diretamente ligada à Selic.
Entre as possibilidades de investimento em renda fixa estão a poupança - tipo de investimento mais utilizado pelos brasileiros - o Tesouro Direto e a letra de câmbio.
“Investimentos que acompanham o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), principal referência de rentabilidade das aplicações de renda fixa, também seguem os movimentos da Selic, então ficam mais atrativos com a taxa de juros em patamar mais elevado. Os títulos de renda fixa pós-fixados em CDI, modalidade de investimento conservadora, passam a ter maiores ganhos, a exemplo CDBs, RDC, LCA e LCI”, explica Nunes.
Para quem tem um horizonte de investimento longo e uma tolerância a risco, o momento é propício para investimento em empresas com negócios perenes, como seguradoras, companhias do setor financeiro, de commodities e do agronegócio.
Acompanhamento profissional minimiza riscos
Independente da modalidade de investimento escolhida, é consenso entre especialistas que o acompanhamento profissional na hora de investir ajuda a minimizar riscos e a alcançar o objetivo do investidor de maneira mais rápida. A dica é sempre procurar instituições já conhecidas no mercado, que ofereçam um amplo portfólio de opções e um relacionamento próximo com o cliente.
De acordo com, Ricardo Passos, Diretor de Desenvolvimento da Central Sicredi NNE, “a caderneta de poupança, tradicional e conhecida dos brasileiros, tende a ser uma boa opção de investimento nos próximos meses, principalmente, por ser mais segura e acessível a todos os perfis de investidores”. Devido ao ciclo de alta de juros, também é uma boa hora de investir em renda fixa, especialmente na pós-fixada, que nas Instituições Financeiras Cooperativas é nominada como RDC – Recibo de Depósito Cooperativo.
“No Sicredi, o associado conta com uma equipe de profissionais especializados para ajudar no planejamento financeiro e na escolha do melhor produto do portfólio de investimentos. Nossa equipe está à disposição a ajudar a lidar com seu dinheiro de um jeito simples e responsável”, conclui.
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Atualizado em: 29/11/2024 18:59 |
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