O que o consumidor pode esperar desta Black Friday?

Novos hábitos dos consumidores vão ditar a maneira de compra: site, loja física ou os dois; setor de serviços volta com tudo

Migração das empresas para o digital, aumento de compras pela internet e consumidores mais exigentes. Muitas mudanças ocorreram nos últimos dois anos com o isolamento social. E agora, como será a próxima Black Friday?

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima que a data movimentará cerca de R$ 6,05 bilhões no e-commerce em 2022, um aumento de 3,5% comparado a 2021.

Embora os números sejam otimistas para as compras on-line, os novos hábitos dos consumidores, com uso de soluções omnichannel, por exemplo, mostram uma inversão de tendências.

“O fluxo das lojas físicas vem aumentando e um dos pontos por trás desse movimento é que nem todos os lojistas conseguem oferecer práticas como pick up in-store, na qual o consumidor tem a oportunidade de escolher e pagar on-line e retirar pessoalmente”, disse Claudio Dias, CEO da Magis5.

Outras variáveis como inflação, alta do dólar e Copa do Mundo, podem influenciar, de forma positiva ou negativa, o comportamento do consumidor. Mas, para o CEO da Magis5, mesmo que o macrocenário não esteja favorecendo muito o empreendedor, a expectativa no fim das contas é de saldo positivo para o e-commerce.

“A Black Friday continua sendo o período em que o consumidor está mais apto a gastar, ainda que os hábitos de consumo sejam diferentes dos demais anos”, endossa.

Claudio também lembra que muitos consumidores podem fugir da Black Friday e optar por outras datas que atuam com campanhas mais impactantes, como Black November e Black Week.

“Como a Copa do Mundo colada à Black Friday, pode ser interessante ao consumidor antecipar a compra de alguns produtos, caso ele necessite de eletrônicos para assistir aos jogos, por exemplo, ou artigos esportivos como a camisa da Seleção, pegando carona nas ofertas mais atrativas e antes do primeiro jogo”, sublinha.

Dicas

Embora o consumidor esteja mais consciente do seu poder de compra e da variedade de lojas pelo comércio eletrônico, os preços atrativos na Black Friday podem deixar os consumidores vulneráveis a uma série de ciladas e golpes on-line.

Para evitar cair nessa armadilha, Claudio indica que é preciso estar atento à transparência na comunicação dos preços nos e-commerces.

“Não basta utilizar falsas ofertas, pois o consumidor irá saber e comparar em outros sites, e, com certeza, essas práticas irão acarretar punições pelos marketplaces ou órgãos responsáveis”.

Outra dica é comprar em lugares com boa reputação. “Procure sites que tenham atendimento eficiente e ágil, incluindo o pós-venda, e que tenham políticas claras de troca e devolução também. São partes que os consumidores devem procurar para ter mais segurança em uma loja e que os empreendedores devem estar atentos”, encerra.

Lojistas

Diante desse cenário, o ponto-chave para o sucesso nessa e outras datas festivas é a preparação das marcas. “Muitas empresas se antecedem para estes momentos. Contudo, ainda é possível se organizar e gerenciar seus negócios no marketplace para o período não somente da Black Friday como final de ano em si, principalmente na parte da expedição. Ferramentas como hubs, que auxiliam o gerenciamento e controle de estoque, e na mesa de expedição ao imprimir notas e etiquetas de maneira automatizada, tornarão a vida do empreendedor mais fácil e otimizada”, encerra.

SOBRE A STARTUP MAGIS5

Fundada em 2019, e com sede em Rio Claro, interior de São Paulo, a startup Magis5, enquanto hub de automação e gestão de e-commerce em marketplaces, ajuda vendedores a escalarem seu negócio ao agilizar e simplificar processos operacionais. A plataforma reúne vendedores de marketplaces como Mercado Livre, Amazon, Shopee, Magalu, entre tantos outros. Mais informações em: https://magis5.com.br/

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