Varejo registra alta de 1,2% em agosto, segundo Índice Stone
Entre os seis segmentos analisados, três registraram alta mensal, com destaque para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo que tiveram crescimento de 5,1%. No recorte regional, 20 estados apresentaram resultados positivos no comparativo anual: Roraima (12,5%), Amazonas (8,0%), Rio Grande do Sul (6,6%), Maranhão (5,9%), Amapá e Pernambuco (5,0%), Goiás (4,9%), Pará (4,8%), Rio Grande do Norte (4,0%), Paraná (3,8%), Espírito Santo (3,6%), Paraíba (3,1%), Minas Gerais (2,9%), Sergipe (2,0%), Bahia (1,9%), Piauí e Alagoas (1,8%), Rio de Janeiro (1,5%), São Paulo (1,3%) e Santa Catarina (0,4%).
A 20ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo apontou uma alta de 1,2% em agosto, no comparativo mensal, revertendo o resultado negativo de julho. O estudo, que apresenta dados mensais da movimentação varejista no país, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros que é a principal parceira do empreendedor brasileiro, com o Instituto Propague.
“O varejo voltou a ampliar os ganhos no comparativo com o mesmo período de 2023, completando três altas mensais, nos últimos quatro meses (em agosto, junho e maio)”, explica o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli. “Entretanto, embora os números sejam positivos, a volatilidade do setor de Produtos Alimentícios, que explica boa parte da alta do mês, ainda torna conclusões sobre o restante do ano precipitadas”, complementa.
O índice tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional, que pode orientar estratégias empresariais e decisões de investimento, fornecendo insights valiosos sobre o ambiente econômico.
Destaques segmentados
Entre os seis segmentos analisados, três registraram alta mensal, liderados por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com um crescimento de 5,1%, seguido por artigos farmacêuticos (1,3%) e tecidos, vestuários e calçados (1,1%).
Em contrapartida, os outros três segmentos apresentaram queda: material de construção com uma baixa de 1,9%, livros, jornais, revistas e papelaria (1,5%) e móveis e eletrodomésticos (0,3%).
Destaques regionais
No recorte regional, 20 estados apresentaram resultados positivos no comparativo anual: Roraima (12,5%), Amazonas (8,0%), Rio Grande do Sul (6,6%), Maranhão (5,9%), Amapá e Pernambuco (5,0%), Goiás (4,9%), Pará (4,8%), Rio Grande do Norte (4,0%), Paraná (3,8%), Espírito Santo (3,6%), Paraíba (3,1%), Minas Gerais (2,9%), Sergipe (2,0%), Bahia (1,9%), Piauí e Alagoas (1,8%), Rio de Janeiro (1,5%), e São Paulo (1,3%) e Santa Catarina (0,4%).
Já entre os resultados negativos, sete estados apresentaram queda no comparativo ano contra ano: Rondônia (9,8%), Rio de Janeiro (1,5%), Mato Grosso (1,1%), Acre (0,6%), Tocantins e Mato Grosso do Sul (0,4%) e Ceará (0,3%). O Distrito Federal também registrou queda de 1,2%.
Segmentos analisados
O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia seis segmentos:
1) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;
2) Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;
3) Livros, jornais, revistas e papelaria;
4) Móveis e eletrodomésticos;
5) Tecidos, vestuários e calçados;
6) Material de Construção.
Essas e outras informações podem ser encontradas no dashboard do Instituto Propague, que centraliza todos os dados, tornando a pesquisa e a análise mais simples. A plataforma foi desenvolvida para atender às demandas de pesquisadores e interessados no setor, oferecendo acesso fácil a informações valiosas.
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