Home office ainda é tabu para empresas brasileiras

Levantamento da Remunerar aponta que apesar de ser um forte elemento de motivação, 38% das empresas não têm a intenção de implementar o trabalho remoto

Autor: Bárbara LadeiaFonte: Exame

Recentemente o Yahoo protagonizou polêmica no mundo corporativo ao eliminar o home office de suas práticas em gestão de pessoas.

Houve quem defendesse a empresa, uma vez que a relação entre eficiência e produtividade poderia estar fora de controle no caso da companhia encabeçada por Marissa Mayer. No entanto, a maior parte dos comentários sobre o assunto julgou o movimento como um retrocesso. 

Aqui, no Brasil, a prática ainda está em processo de popularização, com alguma resistência. Segundo levantamento da Remunerar, consultoria de remuneração, 38% das empresas afirmam não ter a intenção de implementar este modelo de trabalho.

Atualmente, segundo o levantamento, 34,75% das empresas já lança mão do trabalho remoto – para 54% destas, até 30% do total de horas dos funcionários elegíveis à modalidade é feita em ambiente remoto. 

Marcelo Samogin, diretor e consultor sênior da Remunerar, afirma que as empresas locais ainda estão amarradas em conceitos que transcendem os números. “A cultura do controle do funcionário não tem ajudado as empresas a gerir seus times de um jeito moderno”, afirma.

Eficiência e produtividade

O levantamento da Remunerar traz dados de 415 empresas de diferentes portes, que agregam uma visão sobre como as empresas paulistas – capital e interior – tem praticado o home office. 

Em tempos de falta de mão-de-obra, a prática pode virar moeda de troca para manter os talentos na equipe. A pesquisa aponta que 47% dos funcionários julgam a prática altamente motivadora.

Links Úteis

Indicadores diários

Compra Venda
Dólar Americano/Real Brasileiro 5.7947 5.7965
Euro/Real Brasileiro 6.0976 6.1125
Atualizado em: 15/11/2024 12:56

Indicadores de inflação

08/2024 09/2024 10/2024
IGP-DI 0,12% 1,03% 1,54%
IGP-M 0,29% 0,62% 1,52%
INCC-DI 0,70% 0,58% 0,68%
INPC (IBGE) -0,14% 0,48% 0,61%
IPC (FIPE) 0,18% 0,18% 0,80%
IPC (FGV) -0,16% 0,63% 0,30%
IPCA (IBGE) -0,02% 0,44% 0,56%
IPCA-E (IBGE) 0,19% 0,13% 0,54%
IVAR (FGV) 1,93% 0,33% -0,89%